quinta-feira, 24 de março de 2011

Dress-code das babás.

Há tempos venho acompanhando um movimento a respeito do uso ou não de uniforme pelas babás aqui em São Paulo, e, como em qualquer discussão as opiniões são apaixonadas e muito divididas. Confesso que me surpreendeu isso ser considerado um problema porque, afinal, cada família toma sua decisão e adota a postura que lhe parecer mais correta, ou não? Isso estava me parecendo mais um daqueles casos de gente tomando conta demais da vida alheia..
Outro dia recebi um link para uma reportagem  da Folha sobre o uso de uniformes obrigatório pelas babás que frequentam alguns clubes de São Paulo, que me fez pensar sobre o assunto. Hoje eu senti na pele este problema e resolvi que não poderia deixar de colocar aqui minha opinião.
Primeiramente vou colocar aqui minha postura quanto ao uso de uniformes para as babás: a minha usa, mas sou bem flexível. Ela está sempre de camiseta branca e geralmente de calça jeans. Quando começamos nosso trabalho juntas conversamos a respeito e decidimos que seria melhor assim para mante-la sempre confortável, arrumada e ainda não exigir o uso de suas roupas do dia a dia.
Hj minha sogra levou as crianças no clube com a Fernanda (babá). Chegando lá a Fernanda foi impedida pelo segurança de entrar porque não estava vestindo branco da cabeça aos pés (estava de calça jeans). Segundo ele informou, de maneira nada delicada, as regras do clube dizem que as babás devem estar devidamente credenciadas e vestidas de branco sempre. O estranho é que meus filhos frequentam o clube com a Fernanda e minha sogra há tempos e isso nunca havia sido mencionado, sendo que não é a primeira vez que ela se veste assim.
Eu fiquei MUITO brava e explico aqui o porque.
Acredito que o clube não pode interferir desta maneira nas minhas escolhas. O uso ou não de uniforme pela pessoa que cuida dos meus filhos é uma decisão minha. O uso de identificação por parte das babás é uma coisa totalmente aceitável e até necessária, mas essa identificação se faz pelo uso do crachá que deve ficar pendurado no pescoço, não é o suficiente??
Essa regra é uma coisa antiga e o clube, ao meu entender, fazia vista grossa. O que mudou? Pra mim parece obvio (como é dito na reportagem que coloquei no link acima) que algumas reclamações de sócios que se incomodam com a presença das babás no clube fizeram esta situação chegar onde chegou.
Resumindo pra acabar o post que já está ficando gigantesco, repito o que disse no Facebook hj: não posso e não vou compactuar com essa decisão do clube em adotar tal postura, discriminatória ao meu ver. Não sei o que vou fazer com relação a esta situação, mas não vou simplesmente abaixar a cabeça e aceitar os absurdos que me são impostos por que alguém disse que é assim em todos os lugares.

Leia mais sobre este assunto aqui no Mother Love Database e em outros blogs de mães pela web..

E bola pra frente porque este assunto já me estressou demais por hoje. Daqui a pouco tem post do carnaval pra relaxar.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Aconchego e muito amor.

Este é um post que passou na frente de outros assuntos (o do Carnaval está quase pronto) e foi escrito pra eu lembrar depois deste momento lindo que vivi ontem com meu filho. Não tem fotos ou grandes emoções, mas pra mim tem o maior valor.

As crianças sempre foram muito tranquilas na hora de dormir. É claro que alguns dias as coisas ficam mais agitadas e eles dão um show, mas isso acontece bem as vezes.
Ontem foi um destes dias. Chegou a bat-hora, o Marcos pediu sua pepê, pegou seu inseparável carro e rumou para o quarto, como faz todos os dias. Colocamos os dois na cama, ligamos a musiquinha, beijinhos, tchauzinhos e fomos embora. 
Ficamos durante algum tempo ouvindo ele conversar sozinho bem tranquilo. Falou, falou, falou até que começou a chamar a mamãe já com uma misturinha de choro na voz.
Eu esperei um pouquinho e fui até lá tentar acalma-lo. Ele começou a ficar mais nervoso, pedia colo, me dava a pepê pra guardar (como a regra é que a pepê é só na hora de dormir eu sabia muito bem o que isso significava) e começou a fazer a maior manha.
Depois de um tempinho eu resolvi acalma-lo no colo e deu super certo. Sentei com ele na cadeira de balanço da época de amamentação, que ainda está no quarto, ele deitou no meu ombro e ficamos alí, abraçados um tempão. 
Aquilo o acalmou tão rápido, ele ficou tão bonzinho.. E eu fiquei tão feliz!!
Fiquei com ele no meu colinho pensando tantas coisas, tantas lembranças, sentindo um amor tão grande por aquele mini ser (já não mais tão mini assim).. Lembrei do dia em que o peguei pela primeira vez, sete dias depois do seu nascimento, e de como ele parou com a choradeira no instante em que veio no meu colo. Meu filhinho querido!!
Logo depois que ele pegou no sono eu o coloquei no berço. Ele acordou, reclamou um pouquinho mas logo logo já dormiu de novo, como um anjo.

Esses gestos de carinho são tão especiais. É importante pra mim ser uma mãe firme, manter uma rotina não mima-los muito, mas sempre com muito amor e carinho e uma escapadela de vez em quando não vai estragar ninguém.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Pão de Queijo

Eu adoro comer. Eu gosto de cozinhar. O problema é que nem sempre tenho tempo e disposição de me aventurar na cozinha mas algumas receitas me dão uma vontade louca de experimentar.

Outro dia navegando pelos blogs (sou louca por blogs) de culinária cheguei no bom "Prato Fundo" escrito pelo Victor Hugo. A receita de Waffle Pão de Queijo me chamou a atenção e resolvi botar a mão na massa, literalmente.

O problema: não tenho máquina de Waffle.
A solução: usa o amado idolatrado George Foreman Grill.

Olha só:

Em execução.

Prontinho!

A massa foi feita (para espanto da minha irmã que quando viu perguntou como eu tinha feito isso com pão de queijo congelado) adaptando as quantidades para medidas em copos de requeijão e colheres, conforme coloco aí embaixo.

Fiz num sábado de tarde e o pessoal lá em casa gostou tanto que repeti a dose no domingo de manhã. Ficou parecendo um panini com a massa puxa puxa por dentro e bem crocante por fora. Sucesso total!!

Receita adaptada (original aqui)
Ingredientes:
- 1 copo de leite 
- 1 colher de sopa cheia de manteiga sem sal
- 1 copo e meio de palvilho doce
- 1 copo de polvilho azedo
- 150 g de queijo minas curado (usei pouco mais do que na receita original)
- 1 ovo grande
- 1/2 colher de sopa de sal.

Modo de fazer (copiado exatamente igual à receita original)
Ferver o leite e a manteiga e jogar sobre os polvilhos e o sal misturados. Eu comecei numa tigela mas logo que esfriou um pouco joguei na superfície fria e comecei a usar as mãos.
Coloque o ovo e misture bem. Não tenha medo de lambança, é muita meleca mesmo mas dá certo! Logo que ficar um pouco mais firme acrescente o queijo ralado e misture bem.
Esquente o seu equipamento (George Foreman no meu caso) e coloque bolinhas na grelha. O tempo depende do jeito que vc gosta, eu gosto torradinho então deixei mais tempo, tem que ir acompanhando.

Enjoy!!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Para mães de meninas.

A gente que é mãe de menina adora enfeitar as bonitinhas né? Pois eu, como mãe de primeira viagem, aprendi uma e resolvi, a conselho de minha amiguinha Ana, dividir esta dica com com vcs.

Em dezembro resolvi comprar uma sandália nova pra Isabel usar no Natal. Como o vestido era super estampado (com estampa natalina) resolvi comprar uma douradinha (peruinha!!!!) que ia ficar lindinha.

Escolhi este modelinho aí da foto que é uma graça mas com o uso um defeito sério apareceu. Como ela não tem uma tira que segure os dedos, os pés da princesa escorregam pra frente e ela acaba com os dedos no chão, no final do dia eles estão pretinhos pretinhos.

Por isso aprendi: não compro mais sandálias que corram o risco de deixar o pé escorregar pra frente. Quanto mais preso o pé ficar, melhor! Nossas lindinhas agradecem. 

Bonitinha mas pouco prática!

Atualizado: Só tenho esta foto da Isabel usando a sandália, e nem dá pra ver direito . Isso foi no Natal e ela estava doentinha, olha a carinha de dodói! 

Preciso tirar outra enquanto a sandália ainda serve..